Incluir um aluno com autismo não é apenas permitir que ele frequente o ambiente escolar. O processo de inclusão demanda esforços tanto da família quanto da escola para que se possa garantir o desenvolvimento satisfatório do aluno. O desafio neste dialogo não é saber quem está certo ou errado mas encontrar mecanismos para fazer valer os direitos do estudante. Neste sentido, a capacitação dos profissionais de educação é fundamental para o sucesso da inclusão escolar. Aqui esbarramos no discurso dos gestores de falta de recursos para formações tão especificas. Este problema poderia ser contornado se realmente houvesse interesse em contribuir para a solução, todavia, permanece sendo empurrado para debaixo do tapete.
O aluno surdo precisa de LIBRAS para ser incluído, o aluno com deficiência visual necessita do BRAILE, o aluno com deficiência física necessita de adaptações como rampas e portas mais largas, o aluno AUTISTA necessita que escola tenha profissionais que entendam as especificidades desta condição e que possam adaptar as atividades, mediar a relação com os demais alunos, acreditar em seu potencial. Existem diversos métodos e ciências que podem contribuir como: ABA, TEACCH, DIR/floortime, PECs.
No cenário atual as escolas não estão preparadas nem parecem querer se preparar para receber os alunos com autismo. A culpa recaí sobre os professores que são diariamente sabatinados pelos pais em busca de soluções. Esta relação acaba estremecida porque as cobranças não surtem efeito e o aluno permanece fraquentando as aulas sem aprender.
Família e escola devem se unir para cobrar do poder público politicas públicas educacionais voltadas para inclusão de alunos com autismo. Sem planejamento, sem recursos e sem dialogo é impossível mudar este cenário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário